terça-feira, 4 de dezembro de 2012

revisão de Sociologia

A pedido dos navegantes que gostam dos meus resumos, eu fiz um sobre a perspectiva sociológica. Espero que gostem *-*



A perspectiva sociológica vai além das fachadas sociais. Mas o que é tais fachadas?

Primeiro temos que ter noções lógicas do que é sociedade. Sociedade é um sistema de relações. Porém essas relações tem dois âmbitos. Para definirmos essas relações, tem que haver uma certa autonomia, do que é social ou individual.

A sociedade viabiliza as emoções por meio de seus princípios, como a linguagem. O espaço social é uma ação voltada para o outro, consciente ou inconsciente, é no campo social que existe “tudo que não é natural”. Já a individualidade é fruto da produção da sociedade, exemplo você não é indiano, hindu, judeu pois a sociedade em que você vive não tem essa hegemonia. O individuo guarda uma marca de autonomia, mesmo inserido numa sociedade que o define.

Outra marca do individuo é a subjetividade, é a psicologia do individuo, é entendida como o espaço de encontro do indivíduo com o mundo social, resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações.

                                                       "Eu sou roqueiro, gosto de física e sou socialista"




Ele seria assim se estivesse inserido em outra sociedade? E se ele fosse chinês, europeu, ele continuaria assim? Que influência ele sofre?













É justamente nesse limiar que a imaginação sociológica trabalha, a subjetividade que é a marca singular do ser, produzida nas relações sociais com o sistema maior. Em termos químicos, seria estudarmos as substâncias por meio de reações. A imaginação sociológica articula a individualidade com o sistema maior. A Estrutura social (individuo-subjetividade) é montada por regras sociais.  Um exemplo disso, é que eu não sou Elizabete por que eu quero ser Elizabete, há um sistema de regras sociais que me influencia a ser Elizabete, e não Amanda ou José.

 
                              A especificidade do olhar sociológico

O que move um sociólogo a pesquisar?  Em geral, isso acontece quando ele procura resolver algum problema que o intriga na sociedade. Isso implica entender “por que” ou “como” algo acontece, mas também pode significar compreender o sentido da ação dos índividuos.

O que interessa um sociólogo não é necessariamente o que as pessoas chamam de “problemas”. Talvez o que o interesse é por que as pessoas consideram aquilo  como problema. Essa é a diferença básica de um problema social e um problema sociológico, O “problema social” é algo na sociedade que não funciona bem segundo as interpretações oficiais, enquanto o problema sociológico é a compreensão do que acontece em termos de interação social, saber de que forma a ordem social funciona.

O olhar sociológico é constituído de:

 Desnaturalização

É tirar do senso comum ações, práticas ou conceitos que consideramos normais, ou ‘naturais’. Perceber o habitual como se fora algo novo.  Um exemplo clássico é a sexualidade, ser homem forte, insensível, rude é natural do ser masculino?

Desconfiança

É uma postura de estranhamento, mesmo que a pesquisa envolva um objeto conhecido. O sociólogo deve desconfiar em relação as versões oficiais. Olhar além das fachadas sociais, o que isso significa? Que o sociólogo não se restringe aos conceitos que a sociedade estabelece. Por isso tal olhar tende a desmascarar o ocultamento das relações sociais.

Relativização

A perspectiva sociológica relativiza tudo. ‘Isso só é possível, pq existe isso’, a perspectiva sociológica pode se interessar pelo que a sociedade rejeita, e pode ser utilizada para diversos fins, sendo perigosa ou não. A perspectiva sociológica, ou seja, a maneira do sociólogo analisar a sociedade pode ser usada para a dominação do objeto estudado ou por simples compreensão.  Como você vai controlar uma sociedade se você nem a conhece?
O olhar sociológico permite que você tome consciência de coisas inconscientes, Bourdieu afirma que a sociologia rompe as perspectivas do senso comum, e isso pode ser uma ferramenta de qualquer individuo.
Enquadramento

Para um sociólogo pesquisar a sociedade é muito vago. Exemplo, quero saber sobre os gays de Salvador. Quais gays? De que classe social? De toda raça? De que faixa etária? Vai usar apenas lésbicas ou gays? Ir afunilando seu objeto é um enquadramento.

                                          Aplicando a perspectiva sociológica

Uma parte essencial e muito fácil é como a  sociologia opera nas dimensões objetivas e subjetivas.  Somos estudantes de química, e sabemos o objeto do nosso curso. Por exemplo, não vamos conversar com o átomo, pergunta como ele se sente, se hoje ele quer ser um salva-vidas, ou se o átomo depois de ver o artigo que fizemos sobre ele vai se chatear e mudar de atitude. O átomo, os planetas, ou qualquer objeto das ciências naturais obedecem ás leis estabelecidas, enquanto o objeto da sociologia não.

A sociologia não busca explicar os fenômenos pelos caracteres externos, objetivos apenas formulando pelas leis gerais. O objeto (a sociedade) é vivo, ativo, consciente, muda ao longo do tempo e o melhor pode alterar suas ações em função do que o sociólogo escreve sobre ele. Assim o sociólogo tem que operar nas dimensões objetivas : “por que” ou “como” algo acontece e nas dimensões subjetivas: compreender e desvendar o sentidos das ações atribuídos por grupos e indivíduos.

Prestem bem atenção, o sociólogo é o que? Homem social e ele estuda o que mesmo? Homens na sociedade. Percebeu? O sociólogo está inserido no seu objeto ao mesmo tempo ele estuda o objeto. Além disso, o objeto da pesquisa social não é passivo, neutro ou objetivo, como eu já disse, o cientista e os grupos estudados usam a mesma linguagem eles podem alterar suas ações. Isso é a dupla hermenêutica . Não se esqueça... o nome da rádio começa com D, de dupla hermenêutica. Anthony Giddens que utilizou esse termo para afirmar que é difícil ter leis gerais nas relações humanas.

Sociologia e diversidade de técnicas
ü Quantitativo

Os métodos quantitativos tem como conjunto de ferramentas e técnicas que buscam explicar o comportamento social em índices mensuráveis. É concisa e objetiva, ou seja, a partir dos métodos quantitativos é possível explicações, mas não compreensões. Esse tipo de pesquisa lida com amostragem (conjunto limitado de pessoas que representam o total).  Exemplo: estatísticas, percentual, pesquisa eleitoral, IBGE.
É importantíssimo salientar que não há OPOSIÇÃO entre duas modalidades de métodos, sendo elas complementares.

ü Métodos Qualitativos

Esse  método busca algo mais profundo, busca compreender e elucidar os sentidos e lógicas da motivação dos agentes, é baseado na subjetividade da sociologia. Algumas técnicas qualitativas:

Trabalho de Campo

Estudar um fenômeno social indo até ele e frequentando o objeto escolhido. Isso envolve estar atentos ao objeto no seu espaço, por exemplo: rotina, linguagem, hierarquia, resolução de problemas. Ele pode usar entrevista, observações gerais.
O trabalho de campo envolve evitar pré-julgamentos,  você não pode visitar uma aldeia de índios pensando que eles são pré históricos e atrasados, você precisa perceber a logica dos próprios agentes.

Observação participante

È quando você sai do papel de mero observador,  e tenta interagir junto com os indivíduos que você está estudando, tenta se comportar como eles, agir como eles, compreender como eles. È uma forma de trabalho de campo.

 Estudo de caso
Você pode estudar o caso, mas não precisa ir até o objeto. Você usa detalhes sobre um grupo social e pode combinar métodos qualitativos e quantitativos para confrontar a teoria com o empírico.

História de Vida
São fontes orais, onde é usado a a analise de um grupo ou indivíduos com base nas suas biografias, a linhagem familiar, no modo em como eles contam suas histórias, pois de uma forma de outra as mudanças que ocorre no decorrer da sua vida forma quem você é hoje.
Nessa técnica, buscam ver o sentido que ‘Daniel’ dar as experiências que eles viveu e não como era o passado de ‘Daniel’. Mas os dados orais são confiáveis?  Bem vindo ao dilema das ciências sociais.

Grupo focal
È a entrevista com várias pessoas ao mesmo tempo, depois eles analisam ruas reações individualmente.

Método Comparativo
Trabalha-se com vários estudos de caso numa perpectiva mais ampla que permite fazer afirmações mais gerais sobre a relação entre causa e variáveis.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Apontamento de Quimica

Boa tarde aos navegantes, aspirantes á químicos, eu gosto de fazer resumos e fiz um sobre ácidos. Espero que ajude a revisar :) incentivo á procurar os exercícios no Ser Protagonista e no livro de Usberco no capítulo 20.
Aproveitem e boa prova *-*




sábado, 24 de novembro de 2012

Título de Filmes por Baianos


Imagine se os tradutores de filmes fossem baianos?  Eh, nóix pivete, divirtam- se man :) kkkkk
Uma linda mulher: A nega é toda boa
Velocidade Máxima - O Buzu A vionado
Os Bons Companheiros - Os Corrente / Os parcero
O Paizão O Grande Painho
A Morte Pede Carona - A Miséra Quer Pongar (kkkkkkk)
Ghost - O Encosto
O Poderoso Chefão 1 - ACM
O Poderoso Chefão 2 - ACM Júnior
O Poderoso Chefão 3 - ACM Neto
O Exorcista - O Lá Ele
Táxi Driver - O Taquiceiro
Corra Que A Policia Vem Aí - Se Pique Que Os Homi Tão Descendo
O Senhor dos Anéis - O Coroa Dos Balangandan
Janela Indiscreta - Vizinho Na Cócó
Velozes e Furiosos - Virados No Estopô
Esqueceram de Mim - Me Crocodilaram
Forrest Gump - O Culhudeiro
Clube da Luta - Os Comedor de Pilha
O Cavaleiro das Trevas - O Jagunço do Breu
Cidade de Deus - Bairro da Paz
O Que É Isso, Companheiro! - Colé de mermo, véi!
A Casa Caiu - A RONDESP chegou
O fim dos dias - Nós "tamo" é lascado
Mamma Mia! - O pai ó
Turistas - Os gringo
2012 - Não vá que é barril!
Guerra dos mundos - Hoje tem Ba x Vi
O Chamado - Venha cá, vei
O Chamado 2- Se chegue logo, man
Á beira da loucura - Tu tá é muito doido!
Horas de horror -
Na MIRA
                       

Imprerialismo

Outro resumo meu, também produzido em 2011.


Período Pré Colonial

Resumos feito pela 'minha pessoa' em 2011, quando eu me preparava para entrar no Ifba. 



domingo, 14 de outubro de 2012

Mistérios da Realidade - Desfecho

Caros leitores,
 Sinto lhes informar que irei parar de publicar capítulo por capítulo. É por questão de segurança. Fui informada sobre algo que parece meio ingênuo mas é muito sério: PLÁGIO. Parece ilógico alguém querer copiar Mistérios da Realidade, mas não podemos subestimar o ser humano.  Antes de continuar a publicação irei primeiro autenticar e reconhecê-lo e depois postarei aqui. A história de Bento Gonçalves ainda tenho muito que escrever.

Obrigada,
Elizabete Araujo.

domingo, 7 de outubro de 2012

Resumo de Desenho Técnico


Pessoal, tentei resumir os assuntos de desenho técnico, espero ajudar vocês :)
Irei postando gradativamente
Adicionar legenda



domingo, 23 de setembro de 2012

Ifba e você- Tecendo um novo futuro


Tem momentos da vida que nunca esquecemos! Dentre eles, sempre vou me lembrar de quando peguei um trem pela 1ª vez. Sabia que teria paradas turbulentas e outras mais calmas, que haveria pessoas que ficarão desde o início, e outras que irão pelo meio do caminho. Durante o percurso, eu estava ciente de que iria aprender a trilhar novos caminhos. Veria novas paisagens! Por isso, eu não sou a mesma depois de embarcar no trem. Essa é a minha trajetória no Instituto Federal da Bahia. Serão 4 anos inesquecíveis que não se constituíram apenas por notas, trabalhos e atividades em grupos, mas sim, por emoções, laços de amizades e lembranças.

 O Ifba, tal qual esse trem, me levará para novos rumos na grande estrada da vida. E quem não gostaria de estudar nessa dádiva? Afinal, o Ifba não é uma instituição respeitada apenas pelo seu histórico acadêmico, mas principalmente porque respeita a individualidade do aluno e permite que a aplicação desse conhecimento ocorra em sua diversidade. Como aluna, eu percebi que mesmo sendo uma instituição voltada para o ensino profissionalizante técnico, ela não anula movimentos artísticos e concede uma expansão científica para que o aluno não fique restrito apenas ao que o educador lhe oferece. É por tantas qualidades, que a antiga “Escolas de Aprendizes Artífices” se torna a aspiração de muitos.

Relembramos o passado, analisamos o presente para ter a possibilidade de planejar o futuro. Por isso, esse momento tão importante para instituição, motiva-me a pensar em como manter a qualidade do instituto e melhorá-lo cada vez mais. “Vamos de mãos dadas pois o tempo é presente”  e precisamos aproveitar esse tempo para por em prática melhorias no Ifba que tanto almejamos. Por exemplo, existe realmente entre os cursos uma integração? Não seria um paradoxo, afirmar que um aluno de Edificações tem capacidade de elaborar projetos para grandes empresas, se o seu foco não é melhorar as estruturas da instituição que o formou? Ou se uma máquina do laboratório de química quebrar, por que não transformá-la em um exercício para os alunos de mecânica?

Já dizia João Cabral de Melo, “um galo sozinho não tece uma manhã...”. Um aluno sozinho não transforma sua escola,  “ele precisará sempre de outros galos”, professores e alunos que estejam dispostos a mudar para construir uma Instituição melhor. Vamos juntos tecer a história do Ifba! Afinal, o que é a história se não a vida dos homens num processo contínuo. Que venha mais 102 anos! Contentar-se com o que temos é muito pouco para mantermos esse legado. É preciso, cada vez mais, que nós como parte dessa família, venhamos a enriquecer essa vasta herança do Antigo ETFBA.

Como no fim de uma viajem de trem tudo tem seu princípio e desfecho, da minha trajetória no Ifba não irei levar apenas boletins, certificado de conclusão e Diplomas,  mas sim valores para toda a vida. A Escola que surgiu para formar filhos de "trabalhadores" para o mercado de trabalho, parece agora ter virado o "sonho de consumo" da classe média. Mas ainda assim, e talvez por isso, valeu a pena ter enfrentado uma verdadeira batalha para estar entre o grupo seletivo dos alunos do Instituto Federal da Bahia.

Dedicado a minha professora e orientadora Solange Santana (Sol)