Quando pegamos um trem pela 1ª vez ,sabemos que terá paradas
turbulentas e outras mais calmas,que haverá pessoas que ficarão desde o início,
e outras que irão pelo meio do caminho. Durante o percurso, você sabe que irá
aprender novos caminhos e verá novas paisagens, você não será o mesmo depois de
embarcar no trem;Se você quiser. Essa é a minha trajetória no Colégio
Franciscano Santa Clara; Foram 4 anos inesquecíveis que não foram compostos
apenas por notas, trabalhos e atividades em grupos, mas sim, emoções, pessoas e
agora, memórias.
A 5ª série foi uma das melhores séries de toda a minha
vida,foi uma época de re conhecimento
das pessoas, do local, enfim era tudo novo. Muitos ali não se conheciam,ou seja
as amizades mais fortes se formaram ali.A primeira pesooa que eu conheci foi
Clara Vida, muito meiga e diferente.
Porem, não foi ela, quem marcou minha vida, foi uma garota
que por acaso eu conheci esperando um tranporte escolar. O nome dela é Elis
Brito.Nós duas, faziamos parte de um certo grupinho lá da sala, Eu,
Elis,Fernanda,Islana,Meyde,Giuilian,Natalia E as vézes Suzane.Esse grupinho era
muito unido e algumas vezes tinha rixa como o outro grupo, que os componentes
eram Clara Vida,Daniele,Luisa Oliveira, Joana Vasconcelos, Izabel.
Ainda tinha os meninos, que faziam muito segregação, Matheus
e Patrick, ficavam juntos sempre. Caíque comandava o grupo dele, com
Makison,Bruno e etc.
Minha média, como sempre altíssima, porém eu tive minha
primeira nota baixa, o primeiro teste meu no Santa Clara, foi de português,
valia 6,0 pontos e eu tirei 2,2.o professor Getúlio disse que eu iria me
adaptar, era só o primeiro de muitos testes.
Teve trabalhos muito engraçados, mas o memorável foi a peça
do Drácula, uma história que rendeu muitas histórias fora dos palcos.Era uma
turma muito unida e forte;Eu tive a oportunidade de conhecer a minha melhor professora,Amanda
Brito.A músicas que a turma escutava era muito divertida, pois umas 5 garotas,
ficavam num só fone( isso é possível?).Brincavamos até cansar, de policia e
ladrao. Eu fiquei muito triste, pensando que iria sair da escola,mas eu sabia
que ali era o meu lugar.
Ainda havia “Orlandu’s” transportes, quando ia: Eu, ISlana,
Elis. Era muito bom, riamos muitos juntas, aos poucos eu ia me aproximando
dela.
A 6ª serie Foi um
série conturbada, minhas notas caíram,e eu fiquei triste com isso, foi uma
série cheia de decepções, brigas e intrigas.Parecia um explosão de hormônios,
por isso foi uma série para ser esquecida. Primeiro a Happy Rango’s, umas das
poucas alegrias desse ano, foi bom ter feito um trabalho em conjunto e alegre
com toda a turma. Não podemos esquecer também dos trabalhos da professora
Auréa, que sempre nos incentivou ao bem estar e a disputa de equipes, um dos
melhores trabalhos realizados no colégio.
A 7ª serie foi formidável, parecia que tudo tinha mudado,
estavamos revivendo a 5ª série, gente nova, professores novos, tudo foi
renovado.
Caíque(tititi), Pedro Valverde, Vanessa rios,Ana Paula,
kelly Cassia, Luisa Lemos, Giselle Scaldaferri. Foi muito divertido, eu
consegui recuperar minhas notas que caíram da média de 70,80 e subiram para os
90. Foi um dos melhores, não havia mais brigas, era novamente uma turma unida.
A nova onda do momento, era o UNO, passávamos o tempo todo
jogando e comendo GULA, e é claro não podia faltar os 3 cortes, fato. O que é
isso? É um jogo que você só pode dar 3 cortes, enfim você só entende vendo.Os
meninos saiam mutilados por mim, nesse jogo, era tapa, pontapé, sai de tudo
para pegar a bola.
Foi nesse ano, que eu vi uma das melhores aulas, ou a melhor
aula de anatomia.As véias do coração, quando Amandinha, explicou o caminho do
sangue, eu me apaixonei! Decidi na hora a minha profissão, Cardiologista.
Foi uma bagunça generalizada, parecia que a união demasiada
afetava no desempenho da turma, por causa das conversas paralelas. Não houve
brigas nessa época, nem aqueles namoros enjuados, pois tudo isso terminava em barraco. Nesta
série houve muitas mudanças de professores durante o ano: A gravidez de Amanda
fez com que ela se afastasse e a professora Sueli a substituiu. A professora
Sininho ( ela ficava tocando um sino estridente por isso o apelido). As aulas
no nosso grupo EI terminavam sempre em soneca, só faltava o babador. Cristiano
como sempre bipolar, um dia triste o outro alegre, mas sempre ensinando com
afinco. Já George nos encantava a cada dia com as reflexões sociais e suas
aulas de história perfeita. E é claro Paulinho da Bahia com o seu jornal
tradicional “ajudando-nos” a analisar a
coluna social do A Tarde. Foi nesse ano que eu me aproximei mais de Elis e isso
provocou uma pequena divisão que se agravou mais na 8ª série.
A 8ª série parecia que seria tudo novo , pois para mim seria
uma maratona. Foi pior do que uma
maratona, foi uma olimpíada, combrança no Colégio, no Curso, no projeto e em casa. No colégio algumas
coisas boas aconteceram, Amanda voltou porém, Margareth também voltou,
Cristiano voltou das férias ainda pior, Já Alailton foi mais do que apenas um
professor foi um amigo. George nos incentivou a acordar para vida e Jaime
(Pirão) se foi. Outro fato memorável foi a nossa nova professora de Português
Ana Cleide. Na oitava série não houve tempo para brincadeiras no intervalo; era
só trabalho, trabalho... trabalho a não ser se nós brincassemos no próprio
horário de aula: Dica.
Nos dois primeiros semestres ficavámos no forno: a antiga 9º
ano. Era o verdadeiro inferno: conversa o tempo todo e um calor exarcebado.
Nessa sala Gisele tinha saído e isso fez com eu me aproximasse ainda mais de
Elis, ficando praticamente inseparáveis, me aproximei também de Vitória,
Daniele e Meyde.
Não esquecendo do inesquecível barraco :o fight de Suzane e
Vitória versus Margareth. Teve choro, revolta, pedido de desculpas em público,
mas no final só resultou em mais trabalho para a turma. Quando nos mudamos de
sala os grupos ficaram mais evidentes, mas não como eram na 6ª série.
Neste ano entrou alunos novos como Lavínia, Rafaela, Gabriel
Lima e as 3 meninas superporderosas Leo Lucas e Luis, acabando ou completando a
bagunça. Quando tinha jogo do Bahia era impossível assistir aula pois Lemos e
Isabel não calam a boca. Meyde é “de lua”, tem dia que está atacada, Clara e Patrick
o casal mais lindo do 9º ano como sempre
falando besteiras que deixa todos irritados ao ponto de fazerem quase uma
chacina. Lavínia como sempre estressada, dando patadas em tudo e em todos,
Suzane e Vitória a dupla dinâmica e islana a nossa turista que só frequenta a
escola dia de terça e quinta. E não podia faltar a minha best Elis, diferente,
inteligente, emotiva, enfim ela é uma artista.
Como no fim de um trem, tudo tem seu fim e esse é o fim da
minha tragetória no Santa Clara. Eu não irei levar apenas boletins, certificado
de conclusão e Diplomas mas sim valores para toda a vida, com o próprio hino do
colégio “ Não somos apenas uma rede de alunos, mas sim de irmãos”. Obrigada
Colégio Franciscano Santa Clara, a Diretora Soraia, a sociopedagoga Rosalra e
aos coordenadores Sandra, Silvana e Barreto.