Nos nossos dias, quando destacados educadores e cientistas asseveram
que a evolução é fato, eles dão a entender que apenas os ignorantes se recusam
a crer nela, que são os leigos que se dispõem a contradizê-los. Este peso da
autoridade que se faz sentir a favor da evolução é um dos principais motivos de
ser ela aceita por amplo número de pessoas. Mas será que é realmente assim?
Uma das bases evolucionistas é o Darwinismo, como o seu texto a Evolução das espécies, porém não
corresponde tratar a teoria darwinista como ponto de referência seguro, pois
até cientistas evolucionistas não acreditam na veracidade completa dessa
teoria, um exemplo é Eric Bapteste, que em 2009 , um artigos da revista New
Scientist,citou suas palavras : “Não
temos nenhuma evidência de que a árvore da vida seja uma realidade”. O mesmo
artigo cita o biólogo evolucionista Michael Rose: “Todos sabemos que a teoria
da árvore da vida está sendo aos poucos descartada. Mas a ideia de que todo
nosso ponto de vista sobre a biologia precisa mudar, não é tão bem aceita.”
Também surge uma pergunta interessante: depois que a vida
começou, como ocorreu a evolução? Até nesse ponto as histórias se contradizem.
Em 1958, um século depois de A Origem das Espécies ser publicada, o
evolucionista Sir Julian Huxley declarou: “A grande descoberta de Darwin,
o princípio universal da seleção natural, está firme e finalmente estabelecido
como único meio de produzir grandes mudanças evolucionárias.” Vinte e quatro
anos mais tarde, porém, o evolucionista Michael Ruse escreveu: “Um crescente
número de biólogos . . . argumenta que qualquer teoria evolucionária
baseada em princípios darwinianos — especialmente qualquer teoria que
encare a seleção natural como a chave para a mudança evolucionária — está
enganosamente incompleta.”
A revista Time, embora dissesse que há “muitos fatos
sólidos” em apoio à teoria da evolução, admitiu no entanto que a evolução é uma
história complicada com “muitos furos e não poucas teorias conflitantes para
preencher a falta de evidência”. Longe de sugerir que o caso esteja encerrado,
alguns dos evolucionistas mais ativistas clamam agora por um completo reexame
das origens orgânicas.Assim, o caso da evolução — especialmente do início
da vida segundo a evolução — não se baseia em testemunho coerente. O cientista
T. H. Janabi comenta que os que defendem a evolução “desenvolveram e
abandonaram muitas teorias errôneas no decorrer dos anos, e os cientistas até
hoje são incapazes de chegar a um acordo sobre qualquer teoria”.
É interessante notar que Charles Darwin já previa tal
conflito. Na introdução de A Origem das Espécies, ele escreveu: “Ninguém,
melhor do que eu, compreende a necessidade de publicar mais tarde,
minuciosamente, os dados que servem de base às minhas conclusões
. . . fatos que, à primeira vista, parecem inclinar-se para
conclusões absolutamente contrárias àquelas que defendo.”De fato, tal
testemunho contraditório suscita dúvidas sobre a credibilidade da teoria da
evolução. Então por que acreditar nela como sendo o mais correto a aceitar?
Elizabete Araujo