Patrimônios
destruídos, lugares que deveriam ser orgulho para cidade são exemplo de descaso.
Muitos são os cidadãos que olham para a cidade e analisa lamentando, indignado
com a situação da nossa Roma Negra, porém por que isso acontece com o nosso
munícipio e o cidadão dela ?
Estamos
vivenciando uma época de eleição, onde em qualquer lugar que se converse com um
soteropolitano, ele irá reclamar do controle da cidade; á quem lhe administra
seja obras da Prefeitura ou do Estado criticarão por falta de planejamento,
abandono ou descaso, mas o governo tem total culpa? A nossa cidade é fruto da
atitude comum do governo e do povo. Seria injusto da parte do cidadão apenas
cobrar das autoridades uma boa educação, número reduzido de violência, praças
novas e pistas em segurança, se quando é colocado um simples orelhão que é benéfico
para toda a população um indivíduo o danifica; Também á casos que materiais que
seriam utilizados para a construção de um bem-público são roubados, como por
exemplo os ferros do metrô de Salvador.
São
bairros históricos como o Pelourinho e Campo Grande, que no passado tiveram uma
participação exclusiva na formação urbana e cultural de Salvador , hoje são reflexo do descaso do governo vigente, porém há lugares com as praças
públicas que são danificadas pelo próprio cidadão. Isso causa uma indignação em
conjunto, pois não afeta apenas aquele que danificou, ou o governo incompetente,
mas toda a sociedade soteropolitana. Recentemente ganhamos um prêmio, sim Salvador
foi destaque como a cidade que possui as praias mais sujas do país. Engrenando
a vergonha de sediar uma festividade mundial, pois se não tem
infraestrutura para os habitantes
imagine em uma escala muito maior de turistas ?
A
indignação surge duma falta de conscientização da cidade como um todo, tendo um desleixo
generalizado, tanto do governo como do cidadão, o que resulta na Salvador que
conhecemos : indignada, abandonada, mal cuidada, enfim esquecida.
Bete
ResponderExcluirSó mesmo uma reflexão inteligente como essa para reconhecemos nossa culpa em relação aos problemas da nossa cidade, sem culparmos somente as autoridades competentes.
Nise