terça-feira, 11 de setembro de 2012

O olhar da indignação


Patrimônios destruídos, lugares que deveriam ser orgulho para cidade são exemplo de descaso. Muitos são os cidadãos que olham para a cidade e analisa lamentando, indignado com a situação da nossa Roma Negra, porém por que isso acontece com o nosso munícipio e o cidadão dela? 

Estamos vivenciando uma época de eleição, onde em qualquer lugar que se converse com um soteropolitano, ele irá reclamar do controle da cidade; á quem lhe administra seja obras da Prefeitura ou do Estado criticarão por falta de planejamento, abandono ou descaso, mas o governo tem total culpa? A nossa cidade é fruto da atitude comum do governo e do povo. Seria injusto da parte do cidadão apenas cobrar das autoridades uma boa educação, número reduzido de violência, praças novas e pistas em segurança, se quando é colocado um simples orelhão que é benéfico para toda a população um indivíduo o danifica; Também á casos que materiais que seriam utilizados para a construção de um bem-público são roubados, como por exemplo os ferros do metrô de Salvador.

São bairros históricos como o Pelourinho e Campo Grande, que no passado tiveram uma participação exclusiva na formação urbana e cultural de Salvador , hoje são reflexo do descaso do governo vigente, porém há lugares com as praças públicas que são danificadas pelo próprio cidadão. Isso causa uma indignação em conjunto, pois não afeta apenas aquele que danificou, ou o governo incompetente, mas toda a sociedade soteropolitana. Recentemente ganhamos um prêmio, sim Salvador foi destaque como a cidade que possui as praias mais sujas do país. Engrenando a vergonha de sediar uma festividade mundial, pois se não tem infraestrutura  para os habitantes imagine em uma escala muito maior de turistas ?

A indignação surge duma falta de conscientização  da cidade como um todo, tendo um desleixo generalizado, tanto do governo como do cidadão, o que resulta na Salvador que conhecemos : indignada, abandonada, mal cuidada, enfim esquecida.


Um comentário:

  1. Bete
    Só mesmo uma reflexão inteligente como essa para reconhecemos nossa culpa em relação aos problemas da nossa cidade, sem culparmos somente as autoridades competentes.
    Nise

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